O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta quinta-feira (13) que os dados sobre a vacina russa contra o novo coronavÃrus ainda são incipientes e que a melhor opção continua sendo a vacina de Oxford.
O Brasil assinou em julho com o laboratório AstraZeneca um documento que dará base para o acordo de parceria na elaboração da vacina de Oxford, batizada de ChAdOx1 e em teste no Brasil.
Anvisa autoriza segunda dose da vacina de Oxford para voluntários brasileiros.
Pazuello afirmou que participou esta quarta-feira (12) de uma videoconferência para discutir a Sputnik V com o governador do Paraná, Ratinho Júnior, representantes da Anvisa e da embaixada russa.
“Essa videoconferência mostrou que [a vacina] está muito incipiente, as posições ainda estão muito rasas, nós não temos profundidade nas respostas, não temos acompanhamento dos númerosâ€, afirmou Pazuello aos parlamentares.
Segundo o ministro interino, a compra da vacina russa ainda passará por muita negociação e trabalho até que o medicamento “seja de forma efetiva avalizado pela Anvisaâ€.
Pazuello disse que o Ministério da Saúde não entrega comprimidos do medicamento sem pedidos de secretarias de saúde de estados e de municÃpios.