Leonardo Marcondes e Frank McGann, analistas que assinam o relatório, apontam que a visão positiva sobre as ações da petroleira está baseada no (1) potencial da 3R para aumentar a produção de petróleo e gás dos ativos maduros adquiridos nos últimos anos; (2) melhor governança corporativa; (3) melhoria do marco regulatório para empresas independentes de E&P no Brasil; e (4) valuation muito atrativo.
Eles esperam que o risco percebido do mercado para a empresa diminua, uma vez que (1) as plantas de separação água-óleo, atualmente em construção, entrem em operação no cluster de Macau, levando a uma maior produção; e (2) a 3R assuma a operação dos ativos restantes e comece a aumentar a produção desses campos.
Nossos números pressupõem o desenvolvimento das reservas 2P (provadas e prováveis) da empresa para todos os ativos, exceto Papa-Terra e Areia Branca, para os quais assumimos 1P (provadas) e PDNP [Reservas Provadas, Desenvolvidas e Não Produzindo], respectivamente.
Os riscos para a empresa, na avaliação dos analistas, são: (1) preços do petróleo abaixo do esperado; (2) dificuldades técnicas nas operações levando a opex e capex para redesenvolvimento acima do esperado; (3) desempenho do reservatório menos favorável; (4) aquisição de novos campos no curto prazo antes de obter maior produção de ativos já adquiridos; e (5) risco Brasil/emergentes aumentando.