365NEWSX
365NEWSX
Subscribe

Welcome

Pazuello preteriu vacina da Pfizer por avaliar que Brasil não precisaria do imunizante, dizem fontes

Pazuello preteriu vacina da Pfizer por avaliar que Brasil não precisaria do imunizante, dizem fontes

Pazuello preteriu vacina da Pfizer por avaliar que Brasil não precisaria do imunizante, dizem fontes
May 12, 2021 2 mins, 24 secs

BRASÍLIA – A gestão do então ministro da Saúde Eduardo Pazuello preteriu as negociações com o laboratório norte-americano Pfizer para a compra de vacinas contra a Covid-19 por acreditar que o país não precisaria de mais imunizantes além dos acordos para produção nacional das vacinas Oxford-AstraZeneca e CoronaVac, disseram à Reuters duas fontes com conhecimento da questão.

Na tentativa de acordo que previa o repasse de 70 milhões de doses, o laboratório pretendia entregar as primeiras doses em dezembro passado, mas as tratativas não avançaram.

O primeiro contrato com o laboratório para a compra de 100 milhões de vacinas somente foi assinado em 18 de março, às vésperas da saída de Pazuello do comando do Ministério da Saúde.

Naquele momento, por outro lado, o ministério já havia assinado contratos de compra das vacinas Covaxin, da indiana Bharat Biotech, e Sputnik V, da Rússia — ambas até hoje ainda sem aprovação para uso no país por parte da Anvisa.

Um memorando de entendimento para a compra de 70 milhões de doses da vacina foi assinado no início de dezembro como uma estratégia para amarrar a empresa, disse a outra fonte.

Somente com o recrudescimento da pandemia no país entre o fim do ano passado e início de 2021 e os atrasos no cronograma de produção da vacina Oxford/AstraZeneca pela Fiocruz o governo decidiu-se pela compra de mais imunizantes — mas, ainda assim, a Pfizer era alvo de ataques.

No dia 23 de janeiro, o Ministério da Saúde divulgou uma dura nota em que disse que as doses iniciais oferecidas pela Pfizer ao Brasil seriam “mais uma conquista de marketing, branding e growth para a produtora de vacina, como já vem acontecendo em outros países”.

“Vale reforçar que a Pfizer encaminhou três propostas ao governo brasileiro, para uma possível aquisição de 70 milhões de doses de sua vacina, sendo que a primeira proposta foi encaminhada pela companhia em 15 de agosto de 2020 e considerava um quantitativo para entrega a partir de dezembro de 2020”, disse a empresa em nota de janeiro deste ano, quando o acordo ainda não havia sido fechado.

Com a demora nas negociações, as primeiras doses de vacinas da Pfizer só chegaram ao país no dia 29 de abril — mais de quatro meses depois da primeira previsão de oferta.

O laboratório deve fechar esta semana um segundo contrato com o governo para fornecer ao Brasil outras 100 milhões de doses do imunizante.

Mesmo prevendo transferência de tecnologia, a compra da CoronaVac entrou numa espécie de limbo em outubro após Bolsonaro ter vetado o anúncio feito por Pazuello de compra de 46 milhões de doses desse imunizante e dito publicamente que não iria comprar a vacina.

Summarized by 365NEWSX ROBOTS

RECENT NEWS

SUBSCRIBE

Get monthly updates and free resources.

CONNECT WITH US

© Copyright 2024 365NEWSX - All RIGHTS RESERVED